Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 13 de 13
Filtrar
1.
JAMA Netw Open ; 6(5): e2315872, 2023 05 01.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-37234004

RESUMO

Importance: Biosimilar drugs are potentially lower-cost versions of biologics that may improve access to therapy. However, there is a lack of adequate systematic reviews demonstrating equivalence between these drugs for the treatment of rheumatoid arthritis (RA). Objectives: To assess the efficacy, safety, and immunogenicity associated with biosimilars of adalimumab, etanercept, and infliximab compared with their reference biologics in patients with RA. Data Sources: MEDLINE via PubMed, Embase, Cochrane Central Register of Controlled Trials, and LILACS databases were searched from inception to September 2021. Study Selection: Head-to-head randomized clinical trials (RCTs) of biosimilars of adalimumab, etanercept, and infliximab and their biologic reference drugs for RA were assessed. Data Extraction and Synthesis: Two authors independently abstracted all data. Meta-analysis was conducted with bayesian random effects using relative risks (RRs) for binary outcomes and standardized mean differences (SMDs) for continuous outcomes, with 95% credible intervals (CrIs) and trial sequential analysis. Specific domains were assessed for the risk of bias in equivalence and noninferiority trials. This study was conducted according to the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-analyses (PRISMA) guideline. Main Outcomes and Measures: Equivalence was tested using prespecified margins for the American College of Rheumatology criteria, with at least 20% improvement in the core set measures (ACR20) (ie, RR, 0.94 to 1.06), and for the Health Assessment Questionnaire-Disability Index (HAQ-DI) (ie, SMD, -0.22 to 0.22). Secondary outcomes included 14 items measuring safety and immunogenicity. Results: A total of 25 head-to-head trials provided data on 10 642 randomized patients with moderate to severe RA. Biosimilars met equivalence with reference biologics in terms of ACR20 response (24 RCTs with 10 259 patients; RR, 1.01; 95% CrI, 0.98 to 1.04; τ2 = 0.000) and change of HAQ-DI scores (14 RCTs with 5579 patients; SMD, -0.04; 95% CrI, -0.11 to 0.02; τ2 = 0.002) considering prespecified margins of equivalence. Trial sequential analysis found evidence for equivalence for ACR20 since 2017 and HAQ-DI since 2016. Overall, biosimilars were associated with similar safety and immunogenicity profiles compared with reference biologics. Conclusion and Relevance: In this systematic review and meta-analysis, biosimilars of adalimumab, infliximab, and etanercept were associated with clinically equivalent treatment effects compared with their reference biologics for the treatment of RA.


Assuntos
Antirreumáticos , Artrite Reumatoide , Medicamentos Biossimilares , Humanos , Etanercepte/uso terapêutico , Adalimumab/uso terapêutico , Infliximab/uso terapêutico , Medicamentos Biossimilares/uso terapêutico , Antirreumáticos/uso terapêutico , Anticorpos Monoclonais/uso terapêutico , Anticorpos Monoclonais Humanizados/uso terapêutico , Artrite Reumatoide/tratamento farmacológico
2.
Arq Bras Cardiol ; 120(4): e20220380, 2023.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-37042856

RESUMO

BACKGROUND: Previous systematic reviews have identified no benefit of hydroxychloroquine and chloroquine in non-hospitalized COVID-19 patients. After publication of these reviews, the results of COPE, the largest randomized trial conducted to date, became available. OBJECTIVES: To conduct a systematic review and meta-analyses of randomized clinical trials (RCTs) to synthesize the evidence on the efficacy and safety of hydroxychloroquine and chloroquine for non-hospitalized COVID-19 patients compared to placebo or standard of care. METHODS: Searches were conducted in PubMed, Embase, The Cochrane Library, and ClinicalTrials.gov complemented by manual search. Pairwise meta-analyses, risk of bias, and evidence certainty assessments were conducted, including optimal information size analysis (OIS). A level of significance of 0.05 was adopted in the meta-analysis. PROSPERO: CRD42021265427. RESULTS: Eight RCTs with 3,219 participants were included. COVID-19 hospitalization and any adverse events rates were not significantly different between hydroxychloroquine (5.6% and 35.1%) and control (7.4% and 20.4%) (risk ratio, RR, 0.77, 95% confidence interval, CI, 0.57-1.04, I2: 0%; RR 1.78, 95%-CI 0.90; 3.52, I2: 93%, respectively). The OIS (7,880) was not reached for COVID-19 hospitalization, independently of the simulation for anticipated event rate and RR reduction estimate. CONCLUSION: Evidence of very low certainty showed lack of benefit with hydroxychloroquine in preventing COVID-19 hospitalizations. Despite being the systematic review with the largest number of participants included, the OIS, considering pre-vaccination response to infection, has not yet been reached.


FUNDAMENTO: Revisões sistemáticas anteriores não identificaram benefício do uso da hidroxicloroquina ou da cloroquina em pacientes com COVID-19 não hospitalizados. Após a publicação dessas revisões, os resultados do COPE, o maior ensaio clínico randomizado até hoje, tornaram-se disponíveis. OBJETIVOS: Conduzir uma revisão sistemática e metanálise de ensaios clínicos randomizados (ECRs) para sintetizar as evidências sobre a eficácia e a segurança da hidroxicloroquina e da cloroquina em pacientes com COVID-19 não hospitalizados em comparação a controle ou tratamento padrão. MÉTODOS: As buscas foram conduzidas nos bancos de dados PubMed, Embase, The Cochrane Library e ClinicalTrials.gov, e complementadas por busca manual. Foram realizadas metanálises diretas e avaliações de risco de viés e certeza da evidência, incluindo análise do tamanho ótimo da informação (OIS, optimal information size). Um nível de significância de 0,05 foi adotado na metanálise. PROSPERO: CRD42021265427. RESULTADOS: Oito ECRs com 3219 participantes foram incluídos. As taxas de internação por COVID-19 e de eventos adversos não foram significativamente diferentes entre hidroxicloroquina (5,6% e 5,1%) e controle (7,4% e 20,4%) [risco relativo (RR) 0,77, intervalo de confiança 95% (IC95%), 0,57-1,04, I2: 0%; RR 1,78, IC95% 0,90; 3,52, I2: 93%, respectivamente)]. O OIS (7880) não foi alcançado para hospitalização por COVID-19, independentemente da simulação para a taxa de evento e redução do RR estimados. CONCLUSÃO: A evidência de muito baixa qualidade indicou falta de benefício com hidroxicloroquina em prevenir internações por COVID-19. Apesar de ser a revisão sistemática com o maior número de participantes incluídos, o OIS, considerando a resposta à infecção anterior à vacinação, não foi atingido.


Assuntos
COVID-19 , Humanos , Hidroxicloroquina/uso terapêutico , Tratamento Farmacológico da COVID-19 , Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios como Assunto , Cloroquina/efeitos adversos
3.
Arq. bras. cardiol ; 120(4): e20220380, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1429807

RESUMO

Resumo Fundamento: Revisões sistemáticas anteriores não identificaram benefício do uso da hidroxicloroquina ou da cloroquina em pacientes com COVID-19 não hospitalizados. Após a publicação dessas revisões, os resultados do COPE, o maior ensaio clínico randomizado até hoje, tornaram-se disponíveis. Objetivos: Conduzir uma revisão sistemática e metanálise de ensaios clínicos randomizados (ECRs) para sintetizar as evidências sobre a eficácia e a segurança da hidroxicloroquina e da cloroquina em pacientes com COVID-19 não hospitalizados em comparação a controle ou tratamento padrão. Métodos: As buscas foram conduzidas nos bancos de dados PubMed, Embase, The Cochrane Library e ClinicalTrials.gov, e complementadas por busca manual. Foram realizadas metanálises diretas e avaliações de risco de viés e certeza da evidência, incluindo análise do tamanho ótimo da informação (OIS, optimal information size). Um nível de significância de 0,05 foi adotado na metanálise. PROSPERO: CRD42021265427. Resultados: Oito ECRs com 3219 participantes foram incluídos. As taxas de internação por COVID-19 e de eventos adversos não foram significativamente diferentes entre hidroxicloroquina (5,6% e 5,1%) e controle (7,4% e 20,4%) [risco relativo (RR) 0,77, intervalo de confiança 95% (IC95%), 0,57-1,04, I2: 0%; RR 1,78, IC95% 0,90; 3,52, I2: 93%, respectivamente)]. O OIS (7880) não foi alcançado para hospitalização por COVID-19, independentemente da simulação para a taxa de evento e redução do RR estimados. Conclusão: A evidência de muito baixa qualidade indicou falta de benefício com hidroxicloroquina em prevenir internações por COVID-19. Apesar de ser a revisão sistemática com o maior número de participantes incluídos, o OIS, considerando a resposta à infecção anterior à vacinação, não foi atingido.


Abstract Background: Previous systematic reviews have identified no benefit of hydroxychloroquine and chloroquine in non-hospitalized COVID-19 patients. After publication of these reviews, the results of COPE, the largest randomized trial conducted to date, became available. Objectives: To conduct a systematic review and meta-analyses of randomized clinical trials (RCTs) to synthesize the evidence on the efficacy and safety of hydroxychloroquine and chloroquine for non-hospitalized COVID-19 patients compared to placebo or standard of care. Methods: Searches were conducted in PubMed, Embase, The Cochrane Library, and ClinicalTrials.gov complemented by manual search. Pairwise meta-analyses, risk of bias, and evidence certainty assessments were conducted, including optimal information size analysis (OIS). A level of significance of 0.05 was adopted in the meta-analysis. PROSPERO: CRD42021265427. Results: Eight RCTs with 3,219 participants were included. COVID-19 hospitalization and any adverse events rates were not significantly different between hydroxychloroquine (5.6% and 35.1%) and control (7.4% and 20.4%) (risk ratio, RR, 0.77, 95% confidence interval, CI, 0.57-1.04, I2: 0%; RR 1.78, 95%-CI 0.90; 3.52, I2: 93%, respectively). The OIS (7,880) was not reached for COVID-19 hospitalization, independently of the simulation for anticipated event rate and RR reduction estimate. Conclusion: Evidence of very low certainty showed lack of benefit with hydroxychloroquine in preventing COVID-19 hospitalizations. Despite being the systematic review with the largest number of participants included, the OIS, considering pre-vaccination response to infection, has not yet been reached.

4.
Tomazini, Bruno M; Nassar Jr, Antonio Paulo; Lisboa, Thiago Costa; Azevedo, Luciano César Pontes de; Veiga, Viviane Cordeiro; Catarino, Daniela Ghidetti Mangas; Fogazzi, Debora Vacaro; Arns, Beatriz; Piastrelli, Filipe Teixeira; Dietrich, Camila; Negrelli, Karina Leal; Jesuíno, Isabella de Andrade; Reis, Luiz Fernando Lima; Mattos, Renata Rodrigues de; Pinheiro, Carla Cristina Gomes; Luz, Mariane Nascimento; Spadoni, Clayse Carla da Silva; Moro, Elisângela Emilene; Bueno, Flávia Regina; Sampaio, Camila Santana Justo Cintra; Silva, Débora Patrício; Baldassare, Franca Pellison; Silva, Ana Cecilia Alcantara; Veiga, Thabata; Barbante, Leticia; Lambauer, Marianne; Campos, Viviane Bezerra; Santos, Elton; Santos, Renato Hideo Nakawaga; Laranjeiras, Ligia Nasi; Valeis, Nanci; Santucci, Eliana; Miranda, Tamiris Abait; Patrocínio, Ana Cristina Lagoeiro do; Carvalho, Andréa de; Sousa, Eduvirgens Maria Couto de; Sousa, Ancelmo Honorato Ferraz de; Malheiro, Daniel Tavares; Bezerra, Isabella Lott; Rodrigues, Mirian Batista; Malicia, Julliana Chicuta; Silva, Sabrina Souza da; Gimenes, Bruna dos Passos; Sesin, Guilhermo Prates; Zavascki, Alexandre Prehn; Sganzerla, Daniel; Medeiros, Gregory Saraiva; Santos, Rosa da Rosa Minho dos; Silva, Fernanda Kelly Romeiro; Cheno, Maysa Yukari; Abrahão, Carolinne Ferreira; Oliveira Junior, Haliton Alves de; Rocha, Leonardo Lima; Nunes Neto, Pedro Aniceto; Pereira, Valéria Chagas; Paciência, Luis Eduardo Miranda; Bueno, Elaine Silva; Caser, Eliana Bernadete; Ribeiro, Larissa Zuqui; Fernandes, Caio Cesar Ferreira; Garcia, Juliana Mazzei; Silva, Vanildes de Fátima Fernandes; Santos, Alisson Junior dos; Machado, Flávia Ribeiro; Souza, Maria Aparecida de; Ferronato, Bianca Ramos; Urbano, Hugo Corrêa de Andrade; Moreira, Danielle Conceição Aparecida; Souza-Dantas, Vicente Cés de; Duarte, Diego Meireles; Coelho, Juliana; Figueiredo, Rodrigo Cruvinel; Foreque, Fernanda; Romano, Thiago Gomes; Cubos, Daniel; Spirale, Vladimir Miguel; Nogueira, Roberta Schiavon; Maia, Israel Silva; Zandonai, Cassio Luis; Lovato, Wilson José; Cerantola, Rodrigo Barbosa; Toledo, Tatiana Gozzi Pancev; Tomba, Pablo Oscar; Almeida, Joyce Ramos de; Sanches, Luciana Coelho; Pierini, Leticia; Cunha, Mariana; Sousa, Michelle Tereza; Azevedo, Bruna; Dal-Pizzol, Felipe; Damasio, Danusa de Castro; Bainy, Marina Peres; Beduhn, Dagoberta Alves Vieira; Jatobá, Joana DArc Vila Nova; Moura, Maria Tereza Farias de; Rego, Leila Rezegue de Moraes; Silva, Adria Vanessa da; Oliveira, Luana Pontes; Sodré Filho, Eliene Sá; Santos, Silvana Soares dos; Neves, Itallo de Lima; Leão, Vanessa Cristina de Aquino; Paes, João Lucidio Lobato; Silva, Marielle Cristina Mendes; Oliveira, Cláudio Dornas de; Santiago, Raquel Caldeira Brant; Paranhos, Jorge Luiz da Rocha; Wiermann, Iany Grinezia da Silva; Pedroso, Durval Ferreira Fonseca; Sawada, Priscilla Yoshiko; Prestes, Rejane Martins; Nascimento, Glícia Cardoso; Grion, Cintia Magalhães Carvalho; Carrilho, Claudia Maria Dantas de Maio; Dantas, Roberta Lacerda Almeida de Miranda; Silva, Eliane Pereira; Silva, Antônio Carlos da; Oliveira, Sheila Mara Bezerra de; Golin, Nicole Alberti; Tregnago, Rogerio; Lima, Valéria Paes; Silva, Kamilla Grasielle Nunes da; Boschi, Emerson; Buffon, Viviane; Machado, André SantAna; Capeletti, Leticia; Foernges, Rafael Botelho; Carvalho, Andréia Schubert de; Oliveira Junior, Lúcio Couto de; Oliveira, Daniela Cunha de; Silva, Everton Macêdo; Ribeiro, Julival; Pereira, Francielle Constantino; Salgado, Fernanda Borges; Deutschendorf, Caroline; Silva, Cristofer Farias da; Gobatto, Andre Luiz Nunes; Oliveira, Carolaine Bomfim de; Dracoulakis, Marianna Deway Andrade; Alvaia, Natália Oliveira Santos; Souza, Roberta Machado de; Araújo, Larissa Liz Cardoso de; Melo, Rodrigo Morel Vieira de; Passos, Luiz Carlos Santana; Vidal, Claudia Fernanda de Lacerda; Rodrigues, Fernanda Lopes de Albuquerque; Kurtz, Pedro; Shinotsuka, Cássia Righy; Tavares, Maria Brandão; Santana, Igor das Virgens; Gavinho, Luciana Macedo da Silva; Nascimento, Alaís Brito; Pereira, Adriano J; Cavalcanti, Alexandre Biasi.
Rev. bras. ter. intensiva ; 34(4): 418-425, out.-dez. 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1423667

RESUMO

RESUMO Objetivo: Descrever o IMPACTO-MR, um estudo brasileiro de plataforma nacional em unidades de terapia intensiva focado no impacto das infecções por bactérias multirresistentes relacionadas à assistência à saúde. Métodos: Descrevemos a plataforma IMPACTO-MR, seu desenvolvimento, critérios para seleção das unidades de terapia intensiva, caracterização da coleta de dados, objetivos e projetos de pesquisa futuros a serem realizados na plataforma. Resultados: Os dados principais foram coletados por meio do Epimed Monitor System® e consistiram em dados demográficos, dados de comorbidades, estado funcional, escores clínicos, diagnóstico de internação e diagnósticos secundários, dados laboratoriais, clínicos e microbiológicos e suporte de órgãos durante a internação na unidade de terapia intensiva, entre outros. De outubro de 2019 a dezembro de 2020, 33.983 pacientes de 51 unidades de terapia intensiva foram incluídos no banco de dados principal. Conclusão: A plataforma IMPACTO-MR é um banco de dados clínico brasileiro de unidades de terapia intensiva focado na pesquisa do impacto das infecções por bactérias multirresistentes relacionadas à assistência à saúde. Essa plataforma fornece dados para o desenvolvimento e pesquisa de unidades de terapia intensiva individuais e ensaios clínicos observacionais e prospectivos multicêntricos.


ABSTRACT Objective: To describe the IMPACTO-MR, a Brazilian nationwide intensive care unit platform study focused on the impact of health care-associated infections due to multidrug-resistant bacteria. Methods: We described the IMPACTO-MR platform, its development, criteria for intensive care unit selection, characterization of core data collection, objectives, and future research projects to be held within the platform. Results: The core data were collected using the Epimed Monitor System® and consisted of demographic data, comorbidity data, functional status, clinical scores, admission diagnosis and secondary diagnoses, laboratory, clinical, and microbiological data, and organ support during intensive care unit stay, among others. From October 2019 to December 2020, 33,983 patients from 51 intensive care units were included in the core database. Conclusion: The IMPACTO-MR platform is a nationwide Brazilian intensive care unit clinical database focused on researching the impact of health care-associated infections due to multidrug-resistant bacteria. This platform provides data for individual intensive care unit development and research and multicenter observational and prospective trials.

5.
Arq Bras Cardiol ; 118(2): 378-387, 2022 02.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-35262569

RESUMO

BACKGROUND: Despite the need for targeting specific therapeutic options for coronavirus disease 2019 (COVID-19), there has been no evidence of effectiveness of any specific treatment for the outpatient clinical setting. There are few randomized studies evaluating hydroxychloroquine (HCQ) in non-hospitalized patients. These studies indicate no benefit from the use of HCQ, but they assessed different primary outcomes and presented important biases for outcome evaluation. OBJECTIVE: To evaluate if HCQ may prevent hospitalization due to COVID-19 compared to a matching placebo. METHODS: The COVID-19 Outpatient Prevention Evaluation (COPE) study is a pragmatic, randomized, double-blind, placebo-controlled clinical trial evaluating the use of HCQ (800 mg on day 1 and 400 mg from day 2 to day 7) or matching placebo for the prevention of hospitalization due to COVID-19 in early non-hospitalized confirmed or suspected cases. Inclusion criteria are adults (≥ 18 years) seeking medical care with mild symptoms of COVID-19, with randomization ≤ 7 days after symptom onset, without indication of hospitalization at study screening, and with at least one risk factor for complication (> 65 years; hypertension; diabetes mellitus; asthma; chronic obstructive pulmonary disease or other chronic lung diseases; smoking; immunosuppression; or obesity). All hypothesis tests will be two-sided. A p-value < 0.05 will be considered statistically significant in all analyses. Clinicaltrials.gov: NCT04466540. RESULTS: Clinical outcomes will be centrally adjudicated by an independent clinical event committee blinded to the assigned treatment groups. The primary efficacy endpoint will be assessed following the intention-to-treat principle. CONCLUSION: This study has the potential to reliably answer the scientific question of HCQ use in outpatients with COVID-19. To our knowledge, this is the largest trial evaluating HCQ in non-hospitalized individuals with COVID-19.


FUNDAMENTO: Apesar da necessidade de opções terapêuticas específicas para a doença do coronavírus 2019 (covid-19), ainda não há evidências da eficácia de tratamentos específicos no contexto ambulatorial. Há poucos estudos randomizados que avaliam a hidroxicloroquina (HCQ) em pacientes não hospitalizados. Esses estudos não indicaram benefício com o uso da HCQ; no entanto, avaliaram desfechos primários diferentes e apresentaram vieses importantes na avaliação dos desfechos. OBJETIVO: Investigar se a HCQ possui o potencial de prevenir hospitalizações por covid-19 quando comparada ao placebo correspondente. MÉTODOS: O estudo COVID-19 Outpatient Prevention Evaluation (COPE) é um ensaio clínico randomizado, pragmático, duplo-cego, multicêntrico e controlado por placebo que avalia o uso da HCQ (800 mg no dia 1 e 400 mg do dia 2 ao dia 7) ou placebo correspondente na prevenção de hospitalizações por covid-19 em casos precoces confirmados ou suspeitos de pacientes não hospitalizados. Os critérios de inclusão são adultos (≥ 18 anos) que procuraram atendimento médico com sintomas leves de covid-19, com randomização ≤ 7 dias após o início dos sintomas, sem indicação de hospitalização na triagem do estudo e com pelo menos um fator de risco para complicações (> 65 anos, hipertensão, diabetes melito, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica ou outras doenças pulmonares crônicas, tabagismo, imunossupressão ou obesidade). Todos os testes de hipótese serão bilaterais. Um valor de p < 0,05 será considerado estatisticamente significativo em todas as análises. Clinicaltrials.gov: NCT04466540. RESULTADOS: Os desfechos clínicos serão avaliados centralmente por um comitê de eventos clínicos independente cegado para a alocação dos grupos de tratamento. O desfecho primário de eficácia será avaliado de acordo com o princípio da intenção de tratar. CONCLUSÃO: Este estudo apresenta o potencial de responder de forma confiável a questão científica do uso da HCQ em pacientes ambulatoriais com covid-19. Do nosso conhecimento, este é o maior estudo avaliando o uso de HCQ em indivíduos com covid-19 não hospitalizados.


Assuntos
Tratamento Farmacológico da COVID-19 , Hidroxicloroquina , Adulto , Humanos , Hidroxicloroquina/efeitos adversos , Hidroxicloroquina/uso terapêutico , Pacientes Ambulatoriais , SARS-CoV-2 , Resultado do Tratamento
6.
Arq. bras. cardiol ; 118(2): 378-387, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1364322

RESUMO

Resumo Fundamento Apesar da necessidade de opções terapêuticas específicas para a doença do coronavírus 2019 (covid-19), ainda não há evidências da eficácia de tratamentos específicos no contexto ambulatorial. Há poucos estudos randomizados que avaliam a hidroxicloroquina (HCQ) em pacientes não hospitalizados. Esses estudos não indicaram benefício com o uso da HCQ; no entanto, avaliaram desfechos primários diferentes e apresentaram vieses importantes na avaliação dos desfechos. Objetivo Investigar se a HCQ possui o potencial de prevenir hospitalizações por covid-19 quando comparada ao placebo correspondente. Métodos O estudo COVID-19 Outpatient Prevention Evaluation (COPE) é um ensaio clínico randomizado, pragmático, duplo-cego, multicêntrico e controlado por placebo que avalia o uso da HCQ (800 mg no dia 1 e 400 mg do dia 2 ao dia 7) ou placebo correspondente na prevenção de hospitalizações por covid-19 em casos precoces confirmados ou suspeitos de pacientes não hospitalizados. Os critérios de inclusão são adultos (≥ 18 anos) que procuraram atendimento médico com sintomas leves de covid-19, com randomização ≤ 7 dias após o início dos sintomas, sem indicação de hospitalização na triagem do estudo e com pelo menos um fator de risco para complicações (> 65 anos, hipertensão, diabetes melito, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica ou outras doenças pulmonares crônicas, tabagismo, imunossupressão ou obesidade). Todos os testes de hipótese serão bilaterais. Um valor de p < 0,05 será considerado estatisticamente significativo em todas as análises. Clinicaltrials.gov: NCT04466540. Resultados Os desfechos clínicos serão avaliados centralmente por um comitê de eventos clínicos independente cegado para a alocação dos grupos de tratamento. O desfecho primário de eficácia será avaliado de acordo com o princípio da intenção de tratar. Conclusão Este estudo apresenta o potencial de responder de forma confiável a questão científica do uso da HCQ em pacientes ambulatoriais com covid-19. Do nosso conhecimento, este é o maior estudo avaliando o uso de HCQ em indivíduos com covid-19 não hospitalizados.


Abstract Background Despite the need for targeting specific therapeutic options for coronavirus disease 2019 (COVID-19), there has been no evidence of effectiveness of any specific treatment for the outpatient clinical setting. There are few randomized studies evaluating hydroxychloroquine (HCQ) in non-hospitalized patients. These studies indicate no benefit from the use of HCQ, but they assessed different primary outcomes and presented important biases for outcome evaluation. Objective To evaluate if HCQ may prevent hospitalization due to COVID-19 compared to a matching placebo. Methods The COVID-19 Outpatient Prevention Evaluation (COPE) study is a pragmatic, randomized, double-blind, placebo-controlled clinical trial evaluating the use of HCQ (800 mg on day 1 and 400 mg from day 2 to day 7) or matching placebo for the prevention of hospitalization due to COVID-19 in early non-hospitalized confirmed or suspected cases. Inclusion criteria are adults (≥ 18 years) seeking medical care with mild symptoms of COVID-19, with randomization ≤ 7 days after symptom onset, without indication of hospitalization at study screening, and with at least one risk factor for complication (> 65 years; hypertension; diabetes mellitus; asthma; chronic obstructive pulmonary disease or other chronic lung diseases; smoking; immunosuppression; or obesity). All hypothesis tests will be two-sided. A p-value < 0.05 will be considered statistically significant in all analyses. Clinicaltrials.gov: NCT04466540. Results Clinical outcomes will be centrally adjudicated by an independent clinical event committee blinded to the assigned treatment groups. The primary efficacy endpoint will be assessed following the intention-to-treat principle. Conclusion This study has the potential to reliably answer the scientific question of HCQ use in outpatients with COVID-19. To our knowledge, this is the largest trial evaluating HCQ in non-hospitalized individuals with COVID-19.


Assuntos
Humanos , Adulto , COVID-19/tratamento farmacológico , Hidroxicloroquina/efeitos adversos , Hidroxicloroquina/uso terapêutico , Pacientes Ambulatoriais , Resultado do Tratamento , SARS-CoV-2
7.
Rev Bras Ter Intensiva ; 32(2): 166-196, 2020 06.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-32667444

RESUMO

INTRODUCTION: Different therapies are currently used, considered, or proposed for the treatment of COVID-19; for many of those therapies, no appropriate assessment of effectiveness and safety was performed. This document aims to provide scientifically available evidence-based information in a transparent interpretation, to subsidize decisions related to the pharmacological therapy of COVID-19 in Brazil. METHODS: A group of 27 experts and methodologists integrated a task-force formed by professionals from the Brazilian Association of Intensive Care Medicine (Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB), the Brazilian Society of Infectious Diseases (Sociedad Brasileira de Infectologia - SBI) and the Brazilian Society of Pulmonology and Tisiology (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia - SBPT). Rapid systematic reviews, updated on April 28, 2020, were conducted. The assessment of the quality of evidence and the development of recommendations followed the GRADE system. The recommendations were written on May 5, 8, and 13, 2020. RESULTS: Eleven recommendations were issued based on low or very-low level evidence. We do not recommend the routine use of hydroxychloroquine, chloroquine, azithromycin, lopinavir/ritonavir, corticosteroids, or tocilizumab for the treatment of COVID-19. Prophylactic heparin should be used in hospitalized patients, however, no anticoagulation should be provided for patients without a specific clinical indication. Antibiotics and oseltamivir should only be considered for patients with suspected bacterial or influenza coinfection, respectively. CONCLUSION: So far no pharmacological intervention was proven effective and safe to warrant its use in the routine treatment of COVID-19 patients; therefore such patients should ideally be treated in the context of clinical trials. The recommendations herein provided will be revised continuously aiming to capture newly generated evidence.


Assuntos
Infecções por Coronavirus/tratamento farmacológico , Pneumonia Viral/tratamento farmacológico , COVID-19 , Humanos , Pandemias
8.
Rev. bras. ter. intensiva ; 32(2): 166-196, Apr.-June 2020. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1138490

RESUMO

RESUMO Introdução: Há diversas terapias sendo utilizadas, consideradas ou propostas para o tratamento da COVID-19, muitas carecendo de apropriada avaliação de efetividade e segurança. O propósito deste documento é fornecer recomendações baseadas nas evidências científicas disponíveis e em sua interpretação transparente, para subsidiar decisões sobre o tratamento farmacológico da COVID-19 no Brasil. Métodos: Um grupo de 27 especialistas e metodologistas integraram a força-tarefa formada pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT). Foram realizadas revisões sistemáticas rápidas, atualizadas até 28 de abril de 2020. A qualidade das evidências e a elaboração das recomendações seguiram o sistema GRADE. As recomendações foram elaboradas nos dias 5, 8 e 13 de maio de 2020. Resultados: Foram geradas 11 recomendações, embasadas em evidência de nível baixo ou muito baixo. Não há indicação para uso de rotina de hidroxicloroquina, cloroquina, azitromicina, lopinavir/ritonavir, corticosteroides ou tocilizumabe no tratamento da COVID-19. Heparina deve ser utilizada em doses profiláticas no paciente hospitalizado, mas não deve ser realizada anticoagulação na ausência de indicação clínica específica. Antibacterianos e oseltamivir devem ser considerados somente nos pacientes em suspeita de coinfecção bacteriana ou por influenza, respectivamente. Conclusão: Até o momento, não há intervenções farmacológicas com efetividade e segurança comprovada que justifiquem seu uso de rotina no tratamento da COVID-19, devendo os pacientes serem tratados preferencialmente no contexto de pesquisa clínica. As recomendações serão revisadas continuamente, de forma a capturar a geração de novas evidências.


ABSTRACT Introduction: Different therapies are currently used, considered, or proposed for the treatment of COVID-19; for many of those therapies, no appropriate assessment of effectiveness and safety was performed. This document aims to provide scientifically available evidence-based information in a transparent interpretation, to subsidize decisions related to the pharmacological therapy of COVID-19 in Brazil. Methods: A group of 27 experts and methodologists integrated a task-force formed by professionals from the Brazilian Association of Intensive Care Medicine (Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB), the Brazilian Society of Infectious Diseases (Sociedad Brasileira de Infectologia - SBI) and the Brazilian Society of Pulmonology and Tisiology (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia - SBPT). Rapid systematic reviews, updated on April 28, 2020, were conducted. The assessment of the quality of evidence and the development of recommendations followed the GRADE system. The recommendations were written on May 5, 8, and 13, 2020. Results: Eleven recommendations were issued based on low or very-low level evidence. We do not recommend the routine use of hydroxychloroquine, chloroquine, azithromycin, lopinavir/ritonavir, corticosteroids, or tocilizumab for the treatment of COVID-19. Prophylactic heparin should be used in hospitalized patients, however, no anticoagulation should be provided for patients without a specific clinical indication. Antibiotics and oseltamivir should only be considered for patients with suspected bacterial or influenza coinfection, respectively. Conclusion: So far no pharmacological intervention was proven effective and safe to warrant its use in the routine treatment of COVID-19 patients; therefore such patients should ideally be treated in the context of clinical trials. The recommendations herein provided will be revised continuously aiming to capture newly generated evidence.


Assuntos
Humanos , Pneumonia Viral/tratamento farmacológico , Infecções por Coronavirus/tratamento farmacológico , Pandemias , COVID-19
9.
Rev. bras. ter. intensiva ; 32(2): 166-196, Apr.-June 2020. tab
Artigo em Inglês | BIGG - guias GRADE, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IIERPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1128608

RESUMO

Different therapies are currently used, considered, or proposed for the treatment of COVID-19; for many of those therapies, no appropriate assessment of effectiveness and safety was performed. This document aims to provide scientifically available evidence-based information in a transparent interpretation, to subsidize decisions related to the pharmacological therapy of COVID-19 in Brazil. A group of 27 experts and methodologists integrated a task-force formed by professionals from the Brazilian Association of Intensive Care Medicine (Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB), the Brazilian Society of Infectious Diseases (Sociedad Brasileira de Infectologia - SBI) and the Brazilian Society of Pulmonology and Tisiology (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia - SBPT). Rapid systematic reviews, updated on April 28, 2020, were conducted. The assessment of the quality of evidence and the development of recommendations followed the GRADE system. The recommendations were written on May 5, 8, and 13, 2020. Eleven recommendations were issued based on low or very-low level evidence. We do not recommend the routine use of hydroxychloroquine, chloroquine, azithromycin, lopinavir/ritonavir, corticosteroids, or tocilizumab for the treatment of COVID-19. Prophylactic heparin should be used in hospitalized patients, however, no anticoagulation should be provided for patients without a specific clinical indication. Antibiotics and oseltamivir should only be considered for patients with suspected bacterial or influenza coinfection, respectively. So far no pharmacological intervention was proven effective and safe to warrant its use in the routine treatment of COVID-19 patients; therefore such patients should ideally be treated in the context of clinical trials. The recommendations herein provided will be revised continuously aiming to capture newly generated evidence.


Há diversas terapias sendo utilizadas, consideradas ou propostas para o tratamento da COVID-19, muitas carecendo de apropriada avaliação de efetividade e segurança. O propósito deste documento é fornecer recomendações baseadas nas evidências científicas disponíveis e em sua interpretação transparente, para subsidiar decisões sobre o tratamento farmacológico da COVID-19 no Brasil. Um grupo de 27 especialistas e metodologistas integraram a força-tarefa formada pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT). Foram realizadas revisões sistemáticas rápidas, atualizadas até 28 de abril de 2020. A qualidade das evidências e a elaboração das recomendações seguiram o sistema GRADE. As recomendações foram elaboradas nos dias 5, 8 e 13 de maio de 2020. Foram geradas 11 recomendações, embasadas em evidência de nível baixo ou muito baixo. Não há indicação para uso de rotina de hidroxicloroquina, cloroquina, azitromicina, lopinavir/ritonavir, corticosteroides ou tocilizumabe no tratamento da COVID-19. Heparina deve ser utilizada em doses profiláticas no paciente hospitalizado, mas não deve ser realizada anticoagulação na ausência de indicação clínica específica. Antibacterianos e oseltamivir devem ser considerados somente nos pacientes em suspeita de coinfecção bacteriana ou por influenza, respectivamente. Até o momento, não há intervenções farmacológicas com efetividade e segurança comprovada que justifiquem seu uso de rotina no tratamento da COVID-19, devendo os pacientes serem tratados preferencialmente no contexto de pesquisa clínica. As recomendações serão revisadas continuamente, de forma a capturar a geração de novas evidências


Assuntos
Humanos , Pneumonia Viral/tratamento farmacológico , Infecções por Coronavirus/tratamento farmacológico , Pandemias/prevenção & controle , Betacoronavirus/efeitos dos fármacos , Heparina/uso terapêutico , Corticosteroides/uso terapêutico , Ritonavir/uso terapêutico , Oseltamivir/uso terapêutico , Lopinavir/uso terapêutico , Aminoquinolinas/uso terapêutico , Antibacterianos/uso terapêutico
11.
Rev Assoc Med Bras (1992) ; 65(3): 452-459, 2019 Mar.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-30994847

RESUMO

OBJECTIVE: To assist clinicians to make adequate interpretation of scientific evidence from studies that evaluate diagnostic tests in order to allow their rational use in clinical practice. METHODS: This is a narrative review focused on the main concepts, study designs, the adequate interpretation of the diagnostic accuracy data, and making inferences about the impact of diagnostic testing in clinical practice. RESULTS: Most of the literature that evaluates the performance of diagnostic tests uses cross-sectional design. Randomized clinical trials, in which diagnostic strategies are compared, are scarce. Cross-sectional studies measure diagnostic accuracy outcomes that are considered indirect and insufficient to define the real benefit for patients. Among the accuracy outcomes, the positive and negative likelihood ratios are the most useful for clinical management. Variations in the study's cross-sectional design, which may add bias to the results, as well as other domains that contribute to decreasing the reliability of the findings, are discussed, as well as how to extrapolate such accuracy findings on impact and consequences considered important for the patient. Aspects of costs, time to obtain results, patients' preferences and values should preferably be considered in decision making. CONCLUSION: Knowing the methodology of diagnostic accuracy studies is fundamental, but not sufficient, for the rational use of diagnostic tests. There is a need to balance the desirable and undesirable consequences of tests results for the patients in order to favor a rational decision-making approach about which tests should be recommended in clinical practice.


Assuntos
Tomada de Decisão Clínica/métodos , Testes Diagnósticos de Rotina/normas , Medicina Baseada em Evidências/normas , Viés , Humanos , Reprodutibilidade dos Testes , Fatores de Risco , Sensibilidade e Especificidade
12.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 65(3): 452-459, Mar. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1003040

RESUMO

SUMMARY OBJECTIVE: To assist clinicians to make adequate interpretation of scientific evidence from studies that evaluate diagnostic tests in order to allow their rational use in clinical practice. METHODS: This is a narrative review focused on the main concepts, study designs, the adequate interpretation of the diagnostic accuracy data, and making inferences about the impact of diagnostic testing in clinical practice. RESULTS: Most of the literature that evaluates the performance of diagnostic tests uses cross-sectional design. Randomized clinical trials, in which diagnostic strategies are compared, are scarce. Cross-sectional studies measure diagnostic accuracy outcomes that are considered indirect and insufficient to define the real benefit for patients. Among the accuracy outcomes, the positive and negative likelihood ratios are the most useful for clinical management. Variations in the study's cross-sectional design, which may add bias to the results, as well as other domains that contribute to decreasing the reliability of the findings, are discussed, as well as how to extrapolate such accuracy findings on impact and consequences considered important for the patient. Aspects of costs, time to obtain results, patients' preferences and values should preferably be considered in decision making. CONCLUSION: Knowing the methodology of diagnostic accuracy studies is fundamental, but not sufficient, for the rational use of diagnostic tests. There is a need to balance the desirable and undesirable consequences of tests results for the patients in order to favor a rational decision-making approach about which tests should be recommended in clinical practice.


RESUMO OBJETIVO: Auxiliar os clínicos na interpretação adequada das evidências científicas de estudos que avaliam testes diagnósticos, de modo a permitir seu uso racional na prática clínica. MÉTODOS: Revisão narrativa da literatura dos principais conceitos, desenhos de estudo, interpretação adequada dos dados de acurácia diagnóstica e realização de inferências sobre o impacto do teste diagnóstico na prática clínica. RESULTADOS: A maioria da literatura que avalia o desempenho de testes diagnósticos utiliza como delineamento os estudos transversais. Ensaios clínicos randomizados, avaliando desfechos clínicos, que seriam considerados ideais, são escassos. Os estudos transversais mensuram desfechos de acurácia diagnóstica que são considerados indiretos e insuficientes para definir o real benefício para os pacientes. Dentre os desfechos, as razões de verossimilhança positiva e negativa são as mais úteis para a decisão da conduta clínica. Variações no delineamento transversal do estudo, que podem acrescentar vieses aos resultados, bem como outros domínios que contribuem para diminuir a confiabilidade dos achados, são discutidos, além de como extrapolar tais achados de acurácia em impacto e consequências consideradas importantes para o paciente. Aspectos sobre custos, tempo para a obtenção do resultado, preferências e valores dos pacientes devem, preferencialmente, participar da tomada de decisão. CONCLUSÃO: Conhecer a metodologia dos estudos de acurácia diagnóstica é fundamental, porém não suficiente, para o uso racional de testes diagnósticos. Há a necessidade de se ponderarem as consequências desejáveis e indesejáveis dos resultados dos testes para os pacientes, de modo a favorecer a tomada de decisão racional acerca de qual teste recomendar na prática clínica.


Assuntos
Humanos , Medicina Baseada em Evidências/normas , Testes Diagnósticos de Rotina/normas , Tomada de Decisão Clínica/métodos , Viés , Reprodutibilidade dos Testes , Fatores de Risco , Sensibilidade e Especificidade
13.
Braz. j. pharm. sci ; 51(3): 709-719, July-Sept. 2015. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-766317

RESUMO

The aim of this study was to describe the baseline demographic and clinical characteristics as well as the functional status of a prospective cohort of patients with rheumatic diseases assisted by the Brazilian Public Health System (SUS). Data for 302 patients receiving tumor necrosis factor α inhibitors (anti-TNF agents) was collected through a standard form. Among patients, 229 (75.8%) were female and 155 (51.3%) were Caucasian; the mean age was 50.3 ± 12.8 years, and the mean disease duration was 9.9 ± 8.7 years. Among them 214 patients (70.9%) received adalimumab, 72 (23.8%) etanercept, and 16 (5.3%) infliximab. Mean Health Assessment Questionnaire-Disability Index (HAQ-DI) was 1.37 ± 0.67 for all participants. Poor functional response was associated with female gender, married patients and with a score of < 0.6 on the EuroQoL-5 dimensions (EQ-5D). Significant correlation was found between the HAQ-DI values, disease activity and quality of life (QOL). The results obtained in this study contribute to a better understanding of the clinical and demographic characteristics of patients with rheumatic diseases at the beginning of anti-TNF-agent treatment by SUS. Furthermore, our findings are consistent with another Brazilian and foreign cross-sectional investigations. This knowledge can be of great importance for further studies evaluating the effectiveness of biological agents, as well as, to contribute to improve the well-being of the patients with rheumatic diseases.


O objetivo do estudo foi descrever as características demográficas e clínicas iniciais, bem como o estado funcional de uma coorte de pacientes com doenças reumáticas tratados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Dados de 302 pacientes em uso de inibidores do fator de necrose tumoral (agentes anti-TNF) foram coletados por formulário padronizado. Desses, 229 (75.8%) eram mulheres e 155 (51.3%) eram brancos; a idade média foi 50,3 ± 12,8 anos, e a duração média da doença foi de 9,9 ± 8,7 anos. Entre os pacientes 214 (70,9%) usaram adalimumabe, 72 (23,8%) etanercepte e 16 (5,3%) infliximabe. A média do Health Assessment Questionnaire-Disability Index (HAQ-DI) foi 1,37 ± 0,67 para a população total. Pior resposta funcional estava associada com mulheres, pacientes casados e com um valor de EuroQoL-5 dimensions (EQ-5D) < 0.6. Correlação significativa foi obtida entre os valores de HAQ-DI, atividade das doenças e qualidade de vida. Os resultados obtidos no estudo contribuem para o melhor entendimento das características clínicas e demográficas de pacientes com doenças reumáticas iniciando a terapia com agentes anti-TNF pelo SUS. Além disso, nossos achados são consistentes com resultados obtidos em outros estudos transversais nacionais e estrangeiros. Este conhecimento pode ser de grande importância para estudos futuros que avaliem a eficácia de agentes biológicos, assim como, para contribuir para a melhoria do bem-estar das pessoas com doenças reumáticas.


Assuntos
Sistema Único de Saúde , Doenças Reumáticas , Fatores de Necrose Tumoral , Artrite Reumatoide/classificação , Espondilite Anquilosante/classificação , Artrite Psoriásica
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...